Qual a diferença entre energia limpa e energia renovável?
A energia limpa e renovável são dois tipos de energia com foco na sustentabilidade e preocupação ambiental, mas elas não são iguais. Conheça as distinções entre elas!
O Mercado Livre de Energia ajuda na transição energética no Brasil. Veja como usar contratos de longo prazo e de autoprodução para fortalecer esse processo.
Publicado por: Auren Energia
Parte do grupo de países com maior capacidade de geração de energia limpa e renovável [aqui tem que linkar o blogspot com esse tema], o Brasil já está um passo à frente quando o assunto é a transição energética. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 84,12% da matriz energética nacional é composta por fontes renováveis — como hídrica, eólica, solar e biomassa.
Potencializar o uso de energia mais limpa é um dos caminhos para a descarbonização da economia, essencial para ajudar a frear os efeitos das mudanças climáticas, que já são sentidos ao redor do mundo.
Na indústria e entre grandes empresas, esse movimento se reflete no crescimento dos PPAs (Power Purchase Agreements) e dos projetos de autoprodução de Energia — modelo em que o consumidor assume papel mais ativo e estratégico, tornando-se parceiro na viabilização e construção de novos parques eólicos e solares.
Além das vantagens econômicas dessas modalidades principalmente para consumidores com consumo de energia expressivo, a autoprodução permite que as empresas também contribuam para a expansão da matriz elétrica nacional, com o acréscimo de novas unidades geradoras a partir de fontes renováveis.
Os Power Purchase Agreements (PPAs) são contratos bilaterais de compra e venda de energia elétrica de longo prazo, normalmente com duração entre 10 e 20 anos com preço e condições comerciais previamente definidos no contrato, garantindo, principalmente, maior previsibilidade de custos para o consumidor.
Assim como os PPAs, a autoprodução de energia também se estrutura em contratos de longo prazo. A diferença é que, nesse modelo, a empresa não se limita a comprar energia de uma geradora ou comercializadora: ela passa a ser sócia do empreendimento de geração.
Com autorização da ANEEL, a companhia pode atuar como autoprodutora, geralmente em parceria com uma geradora especializada. Além de garantir previsibilidade de custos, esse modelo proporciona maior segurança energética e posiciona a empresa como protagonista na expansão da matriz renovável do país.
Previsibilidade de custos: os valores são previamente definidos em contrato, reduzindo a exposição à volatilidade do mercado de curto prazo. O preço está mais ligado ao custo da geração do que às oscilações de mercado, o que gera economia significativa no longo prazo.
Redução de encargos: na autoprodução, há possibilidade de isenção de alguns encargos setoriais, diminuindo ainda mais o custo final da energia. Além disso, determinados projetos contam com descontos de até 50% nas tarifas de uso do sistema de transmissão e distribuição (TUST/TUSD).
Segurança de fornecimento: os contratos são firmados com empresas sólidas e experientes no setor elétrico, garantindo confiabilidade no suprimento e mitigação de riscos de abastecimento.
Flexibilidade contratual: os acordos de longo prazo podem ser altamente customizados, contemplando sazonalização, modulação, flexibilidade de volumes e até mesmo a vinculação a certificados de energia renovável (I-RECs), reforçando compromissos de sustentabilidade.
Embora os contratos de longo prazo (PPAs) ainda sejam a modalidade mais adotada pelas empresas devido à sua simplicidade, a autoprodução de energia vem ganhando destaque. A busca por maior segurança no fornecimento e previsibilidade tem levado muitos consumidores a optar por esse modelo, em que um parque gerador é vinculado diretamente ao contrato da empresa. Essa estrutura proporciona maior independência energética, reduzindo a exposição a oscilações de mercado e eventuais interrupções no fornecimento. Para saber mais sobre contratos de longo prazo e autoprodução.
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A energia limpa e renovável são dois tipos de energia com foco na sustentabilidade e preocupação ambiental, mas elas não são iguais. Conheça as distinções entre elas!